terça-feira, fevereiro 22, 2011

Crac! Crec!



Quebra...
do silêncio,
da ponta do lápis,
da bolsa de valores.

Quebra do verso!

E todas essas quebras
se encontram lá na quebrada
pra compôr uma música
não muito melódica.

Crac! ...quebrou o silêncio!
Crec! ...a ponta do lápis!
Crac! ...agora a bolsa!
Crec! ...quebramos o verso!

Assim, sucessivamente, vão
sempre quebrando-se as coisas
e formando: loucas onomatopéias!

Daniela Rodrigues
24.05.2010

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