Certa tarde eu encontrei,
pôr-do-sol num céu laranja,
dois homens chineses que
lutavam a sua dança.
Tinham os olhos rasgados
e alvos eram seus rostos.
Negros cabelos em tranças,
tanto o velho quanto o moço.
Sobre o chão e sobre tudo
mais parece que planavam,
tão leves, deveras, que
se moviam e voavam.
As espadas tilintavam
naquele choque de cores,
Gritando guturalmente
defendiam seus valores.
Até que reinou o silêncio
na paisagem delirante,
dando um desfecho ao drama
da batalha incessante.
O moço, forte e ligeiro,
deu seu golpe mais letal,
cravou a espada no peito
do velho, que era o rival.
O velho então, já partindo,
frente ao moço se curvou.
E eu assisti sorrindo
até que o filme acabou.
Daniela Rodrigues
24.05.2010
Oi Daniela?Muito legal suas poesias, adorei
ResponderExcluirVc e uma garota muito inteligente e prestativa bjs.